sol do poente
e fica a mirar
o capinzal como
uma paisagem imortal.
A casa recebe o vento
seja fraco ou forte
esta sempre inponente
como um monumento.
A casa escuta vozes,
choros,risadas e lamentos,
mas o seu silêncio não
se desfaz.
Ao seu redor a enfeitar
o pomar,árvores companheiras
de lembranças de uma vida inteira.
A casa balança a rede em
sua varanda sem resmungar.
Deixa saudades da terra
molhada pela chuva,das
espigas a cozinhar,dos peixes
inascidos e do hoje que
não volta mais.
Autora:Maria das Dores.
Um comentário:
Não sei porque, mas essa poesia "A Casa" lembra bastante os momentos passados lá no sítio. Adorei! Continue a divulgar suas poesias.
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